Chegada das Aves!

Chegada das Aves!

? Onde estão os meus cadernos?

Procuro-os dispersos, na dispersão dos muitos "quereres" soltos, sobrepostos, inquietos ... Ser poético! Poema vivo!

Tentativas de palavras que tragam à superfície o "eu", os "eus", nocturnos, submersos, que me habitam!

As teias que procuro tecer ... encontram e desencontram-se dos fios frágies, luminosos, que se enrolam, fogem, ou simplesmente efémeros deixaram de existir ...

Habito para além do corpo, do meu corpo, um tempo arquétipo povoado de seres mágicos, poéticos, que abraçam as pedras e as transportam sem descanço, até ao alto da montanha, onde rezam, choram, amam até à combustão do corpo ... e à chegada das aves!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010




Os "olhos do homem" que se metamorfoseou no animal, que acossado na sua frágil condição de humano, arreganha os dentes e eriça o pelo!
A "vítima " surpresa reage com cuidados, tentando repôr o equilíbrio orgânico da fera, forçando o apaziguamento!
!? restos de um mundo de emoções repreendidas com a violência do poder e da autoridade castradora?! Ou tão só o humano exposto, frágil, encerrado na força bruta da ignorância,  do animal!

Do outro lado do mundo, ... procuram-se asas que elevem, pinceladas de azul que acrescentem o arco-irís ... anjos e demónios, com o pretexto da luz, "a eterna procura da luz"! ... a leveza quase liberta da matéria, a tranquilidade quase liberta do confronto, o confronto longínquo, remota lembrança do animal prestino ...

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