Chegada das Aves!

Chegada das Aves!

? Onde estão os meus cadernos?

Procuro-os dispersos, na dispersão dos muitos "quereres" soltos, sobrepostos, inquietos ... Ser poético! Poema vivo!

Tentativas de palavras que tragam à superfície o "eu", os "eus", nocturnos, submersos, que me habitam!

As teias que procuro tecer ... encontram e desencontram-se dos fios frágies, luminosos, que se enrolam, fogem, ou simplesmente efémeros deixaram de existir ...

Habito para além do corpo, do meu corpo, um tempo arquétipo povoado de seres mágicos, poéticos, que abraçam as pedras e as transportam sem descanço, até ao alto da montanha, onde rezam, choram, amam até à combustão do corpo ... e à chegada das aves!!