Chegada das Aves!

Chegada das Aves!

? Onde estão os meus cadernos?

Procuro-os dispersos, na dispersão dos muitos "quereres" soltos, sobrepostos, inquietos ... Ser poético! Poema vivo!

Tentativas de palavras que tragam à superfície o "eu", os "eus", nocturnos, submersos, que me habitam!

As teias que procuro tecer ... encontram e desencontram-se dos fios frágies, luminosos, que se enrolam, fogem, ou simplesmente efémeros deixaram de existir ...

Habito para além do corpo, do meu corpo, um tempo arquétipo povoado de seres mágicos, poéticos, que abraçam as pedras e as transportam sem descanço, até ao alto da montanha, onde rezam, choram, amam até à combustão do corpo ... e à chegada das aves!!

domingo, 9 de maio de 2010

"Inconstância"
















escorria luz e silêncio, pelas veredas da tarde quieta ...

a lua caiu devagar, no campo de centeio
...
é preciso colocar, já, os talheres sobre a mesa!
...
hoje transformei emoções
                   em mil (s) quadradinhos coloridos
a vidraça tinha vidros quadrados
                  em múltiplos tons de azul
eu ... fiquei dentro ... e fiquei fora!